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VIDA APÓS O DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE MAMA

Atualizado: 14 de jan. de 2020

Quando o assunto é diagnóstico do câncer, alguns sentimentos podem inundar as pessoas, como a desesperança, raiva, impotência, desamparo e, muito possivelmente, o medo da morte. O estigma que a doença traz em relação ao óbito torna-se um dos principais agravantes para a saúde emocional dos pacientes e pode até piorar o quadro que está sendo enfrentado.

A acolhida à mulher que que recebeu o diagnóstico de câncer de mama deve ser a primeira atitude de familiares e amigos à sua volta.

O diagnóstico do câncer de mama pode vir acompanhado de uma afirmação geral do senso comum de que a morte é iminente. Mas especialistas afirmam que, independentemente da gravidade da doença, é importante que as pessoas à volta da paciente, desde médicos até familiares e amigos, foquem suas falas nas opções de tratamentos e possibilidades de cura, ao invés de evidenciar unicamente os riscos. 


O ato de amparar a mulher neste momento delicado que está sendo vivido é a melhor maneira de apoiá-la, demonstrando que a paciente não está sozinha na luta contra a doença. 



| convivência

Normalmente, após um diagnóstico de uma doença mais séria as pessoas tendem a iniciar um processo de reflexão de vida em que aspectos da realidade da paciente, como casamento, maternidade, estudos, vida profissional e social, entre outras coisas, podem passar a ter um novo ponto de vista. Neste momento, a compreensão é crucial por parte de familiares e amigos.



| diálogo


Buscar ajuda profissional em psicólogos ou conversar dividindo medos e inseguranças com pessoas queridas, nas quais a mulher tenha confiança, são portas de saída para que a paciente não se feche dentro das preocupações e temores que o diagnóstico da doença pode trazer. 



| Autoestima


Diante de padrões de beleza socialmente impostos para homens e mulheres, qualquer situação que ameace os aspectos considerados belos, são causa de sofrimento. As mulheres que enfrentam o câncer de mama sofrem, especialmente, com a possibilidade da perda da mama e queda dos cabelos.


Neste momento, é importante que a mulher faça escolhas que a permitam se sentir bem com ela mesma caso, realmente, ocorram as mudanças no corpo ao longo do tratamento. 


Se a queda de cabelo acontecer, quem deve escolher usar peruca, lenço ou não usar nada na cabeça, deve ser unicamente a mulher e esta deve ser uma escolha que a faça sentir bem. 


Nos casos nos quais a mastectomia (cirurgia para retirada parcial ou total da mama) é necessária, também é uma escolha da mulher optar por fazer a reconstrução mamária ou não. Muitas, por não quererem fazer mais nenhuma cirurgia além das necessárias para tratar a doença, ou por desejarem simplesmente voltar às suas atividades normais o mais rápido possível, optam por usar uma prótese ou simplesmente não usar nada.


Em todos os casos, embora o momento seja delicado e doloroso por natureza, esta pode ser uma oportunidade de redescobrir a beleza e reinventar-se de dentro para fora. 

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